terça-feira, 4 de novembro de 2008

A noite todos os gatos são pardos

De novo, no meio da madrugada, angústia e ansiedade tiram meu sono e minha capacidade de dormir.
Tento me distrair, pego um livro e leio compulsivamente, Mergulho em uma história que não é a minha. Me envolvo e me esqueço.
E naquele frágil momento em que o sono parece que vai me pegar, olhos cansados e quase embarcando.... o medo, o coração dispara num galope alucinado, o calafrio, o suor frio no corpo quente e pronto.... impossível dormir.
A sensação de vazio na boca do estômago, o vazio da alma, os gremilins invadiram e a paz me abandonou.
Pensamentos que passam a milhão, sem tempo de elaboração. Eles são cruéis e frios, insensíveis à dor da minha solidão.
Lembranças, saudades, remorsos... tudo misturado num turbilhão de pensamentos.
Levanto, fumo um cigarro, olho para o livro há pouco abandonado em cima da cama. Não dá para retomá-lo. Minha concentração foi roubada e estou mergulhada de novo na minha própria história.
Mais uma noite de torcida para a chegada da manhã, quando as coisas voltam a ter uma perspectiva mais correta, mais justa.
Amanhã vai ser um dia difícil!

Um comentário:

Silvinha disse...

http://ia-vinha.blogspot.com/2008/11/zeca.html